05/02/2022 às 11h23min - Atualizada em 05/02/2022 às 11h23min

Com 8 pontes caídas e moradores ilhados após chuva histórica, Camapuã decreta emergência

Decreto vale pelos próximos 180 dias; previsão é de mais chuva nos próximos dias

Por Graziela Rezende/Midiamax

Prestes a completar uma semana, a chuva histórica que atinge Camapuã teve o seu ‘pico’, quando contabilizou cerca de 300 milímetros, deixou 8 pontes caídas na cidade e moradores da região rural ilhados, além de outros prejuízos. O município decretou situação de emergência pelos próximos 180 dias, conforme decreto da prefeitura, dessa quinta-feira (3).


Na cidade, localizada na região norte do Estado, a prefeitura usou dados oficiais e ressaltou que a chuva foi de 60,8 milímetros, o que causou buracos em diversas ruas e estragos. Já na área rural, produtores informaram o que está sendo contabilizado nos pluviômetros, um total de 300 milímetros de chuva do último sábado (29) até essa quinta-feira (3). 


Ao Jornal Midiamax a assessoria de imprensa da prefeitura informou que as pontes foram levadas pela força das águas e, em conversa com moradores, muitos disseram que não viam chuva semelhante há, pelo menos, 30 anos. Na região do pirizal, famílias ficaram isoladas e receberam ajuda do município nos últimos dias. Além disso, a MS-142, no trecho que dá acesso a São Gabriel do Oeste, foi interditada temporariamente para reparo nos estragos.


Nesta sexta-feira (4), a previsão é de mais chuva. Segundo a assessoria do município, pela manhã, o tempo já está nublado e os moradores inclusive já receberam alerta de fortes chuvas pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). 


Decreto do município


No decreto, postado no Diário Oficial após parecer da Defesa Civil Municipal, está constando que a coordenação das ações de resposta aos danos, com reabilitação do cenário e reconstrução ficará a cargo da Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos e todos os órgãos municipais estão autorizados a atuarem em conjunto.


A estimativa são gastos que podem chegar a R$ 5 milhões. “Foram muitos estragos e que ultrapassam a nossa capacidade de resposta. Vamos precisar de ajuda do governo estadual e do governo federal para solucionar todos os problemas”, afirmou o prefeito de Camapuã, Manoel Nery (DEM)


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