12/03/2023 às 11h26min - Atualizada em 13/03/2023 às 16h00min
Ruth Chepngetich fatura R$ 1,3 milhão ao vencer bicampeonato da Maratona Feminina de Nagoya
Corredora do Quênia repete desempenho do ano passado e garante a maior premiação da história das maratonas
SALA DA NOTÍCIA Rafael Bullara
(Foto: Divulgação) A Maratona Feminina de Nagoya 2023 foi realizada neste domingo (12), e Ruth Chepngetich, do Quênia, faturou o bicampeonato com o tempo de 2:18:08. Ela faturou 250 mil dólares (cerca de R$ 1,3 milhão), maior premiação da história das maratonas. No ano passado, a corredora terminou a prova com 2:17:18. O pódio foi completado pelas japonesas Ayuko Suzuki, com 2:21:52, e Honami Maeda, com 2:22:32. Ruth Chepngetich saiu do primeiro pelotão logo no início da prova e tomou a liderarança a um ritmo ainda mais rápido do que no ano passado. Depois do quilômetro 30, o clima quente fora de época fez com que o diminuísse um pouco, mas nada que impedisse a vitória tranquila com quase três minutos de diferença. - Foi desafiador. Estou orgulhosa do meu desempenho na Maratona Feminina de Nagoya. Agradeço aos fãs e a todos pelo apoio que recebi - comentou Ruth Chepngetich após a vitória. Segunda colocada, Ayuko Suzuki, atleta olímpica de Tóquio-2020, deixou o resto do pelotão após o quilômetro 31 e continuou até o segundo posto com um novo recorde pessoal (2:21:52). A compatriota olímpica japonesa, Honami Maeda, também acelerou e seguiu Ayuko para terminar em terceiro lugar com 2:22:32, também sua nova melhor marca pessoal que a qualificou para representar o Japão nos Jogos Olímpicos de Paris. Paralelamente à corrida de elite, muitas corredoras juntaram-se à maior maratona feminina do mundo. No total, foram 12.387 participantes e todas as mulheres que completaram a prova receberam o tradicional pingente projetado exclusivamente pel Tiffany & Co. Foi a primeira vez em quatro anos que a corrida voltou a ser aberta para atletas internacionais que não fazem parte da elite. A restrição nos anos anteriores aconteceu em razão da pandemia de Covid-19.