18/04/2023 às 17h09min - Atualizada em 20/04/2023 às 08h01min

Criado pela Gestão Ricardo Nunes, programa Ampara SP realiza 355 acolhimentos de pessoas em situação de rua em São Paulo na primeira semana de atuação na região central da cidade

Política, Cotidiano

SALA DA NOTÍCIA Micheletto Comunicação
A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS), realizou 355 acolhimentos de pessoas em situação de rua, por meio das equipes do Ampara SP, projeto lançado no dia 10 de abril. Na primeira semana de atuação das novas equipes, foram realizados 917 atendimentos à população em situação de rua. É um trabalho minucioso, em que as equipes que estão na rua buscam a criação de vínculo, pois nem todas as ações resultarão em aceitação imediata para o acolhimento. Por esta razão, os atendimentos sociais são permanentes. 

Do total de barracas existentes nos 15 pontos mapeados previamente pelo Ampara SP, houve redução de 55% dessas instalações, depois da oferta de acolhimento em vagas fixas da rede socioassistencial, sendo em Centros de Acolhida ou hotéis sociais. 

Nesses pontos, foram identificadas 440 barracas. Após a ação do Ampara SP, realizada entre os dias 10 de abril e manhã do dia 17, havia 198 barracas, portanto 242 a menos.   

Os agentes do Ampara SP vêm atuando 24 horas por dia, todos os dias da semana, inclusive sábados e domingos, nesses pontos estratégicos que abrangem o Centro e Centro expandido da capital. As equipes, formadas por profissionais interdisciplinares, tais como pedagogos, sociólogos, terapeutas ocupacionais e arte-educadores, prestam atendimento acolhedor, humanizado e assertivo ao público em vulnerabilidade social.  

Os pontos atendidos pelos profissionais nesta primeira fase foram: Armênia, Cruzeiro do Sul, Marechal Deodoro, Pateo do Colégio, Minhocão, Praça do Patriarca, Jabaquara, Paraíso, Ana Rosa, Praça da Sé, Parque Dom Pedro e Centro Histórico. 

“É importante ressaltar que o trabalho é incessante. Sabemos que nos mesmos pontos percorridos, podem surgir outras pessoas em situação de rua, e devemos trabalhar diuturnamente a fim de prestar atendimento a todas elas”, afirma o secretário de Assistência e Desenvolvimento Social, Carlos Bezerra Jr. 

Nesta primeira etapa, outros seis pontos que compreendem o Parque Trianon, a região do Paraíso, a Praça Doutor Afrodísio Vidigal, as proximidades da Estação Ana Rosa do Metrô, a Rua Vergueiro e a Avenida Presidente Wilson receberam atendimento para levantamento de perfil. O próximo passo será a oferta de acolhimento nestes pontos, o que possibilitará a diminuição de pessoas em situação de rua, bem como de barracas instaladas nessas regiões.
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