08/03/2023 às 10h51min - Atualizada em 08/03/2023 às 16h00min

Projeto social dos ex-lutadores irmãos Nogueira conta com a participação de mulheres no desempenho das atividades educacionais

O empresário Renan Schineider destaca a importância das mulheres dentro das instituições

SALA DA NOTÍCIA Dmitry Juan Silva Barreto Goes
Divulgação/Instituto Irmãos Nogueira
Segundo uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apenas 37% das mulheres ocupam posições de liderança nos ambientes corporativos.
O instituto Irmãos Nogueira, idealizado pelos ex-lutadores de MMA, Minotauro e Minotouro, por exemplo, dedica às mulheres posições de destaque, como instrutoras, coordenadoras e também nas posições administrativas, cargos que potencializam a capacidade feminina em atividades que nem sempre são designadas a elas.

Para o empresário e diretor do instituto Irmãos Nogueira, Renan Schineider, a inserção de figuras femininas nestes ambientes é essencial para a busca de uma sociedade mais igualitária e com mais oportunidades para as mulheres. Além disso, o empresário destaca que em grande parte das situações, as atividades de grande destaque não poderiam ser executadas por personalidades femininas, agravando ainda mais a exclusão desta parcela da sociedade.

“As mulheres nem sempre tiveram o espaço e reconhecimento merecido dentro do ambiente corporativo, isso se dá principalmente pela crença de que elas não teriam competência para exercer tal função. É necessário que esses espaços estejam sempre de braços abertos para que as mulheres possam alcançar as posições almejadas sem que precisem sofrer tantos preconceitos”, disse o empresário.

Historicamente, esses espaços são dominados pelos homens e o protagonismo feminino também é bastante escasso nas posições de liderança em times e clubes. Segundo dados do Comitê Olímpico Internacional (COI), apenas 17 dos 206 Comitês Olímpicos do mundo todo são presididos por mulheres, o que representa a baixa oportunidade de liderança feminina dentro dos esportes.

“Trabalhamos muito em parceria com escolas públicas e presenciamos de perto, todo empenho e amor investido por todos os colaboradores que trabalham nelas, uma grande parte mulheres. Que investem suas vidas para educar nossas crianças e adolescentes, muitas vezes a competência das mulheres é invalidada para a condução de clubes e equipes. A presença feminina, além de eficaz, pode ser acolhedora e representativa dentro e fora da categoria. Deve-se pensar sempre na importância da presença feminina nos espaços esportivos para que possamos ter o melhor aproveitamento possível sempre livre de estereótipos e preconceitos que nos limitam a ir além”, finalizou Renan.

 
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