14/08/2021 às 18h09min - Atualizada em 14/08/2021 às 18h09min

Economista e mãe ficaram dois dias com dubladora morta em apartamento antes de ocultar o corpo, diz polícia do RJ

Ainda com o cadáver no imóvel, Pedro Paulo Vasconcellos e mãe dele, Eliane Vasconcellos, continuaram a viver normalmente, inclusive saindo para beber, segundo fontes da investigação.

G1 Rio
Pedro Paulo Gonçalves e Christiane Louise eram amigos — Foto: Reprodução

O economista Pedro Paulo Gonçalves Vasconcellos da Costa, de 27 anos, e a mãe dele, Eliane Gonçalves Vasconcellos da Costa, passaram dois dias com o cadáver da dubladora Christiane Louise de Paula da Silva antes de ocultarem o corpo na Zona Oeste do Rio, segundo fonte na polícia.

Christiane foi morta por volta do dia 20 de julho deste ano depois de acolher o economista no apartamento dela em Ipanema, na Zona Sul do Rio. Os dois eram amigos e se conheceram há quatro anos numa clínica psiquiátrica, onde passaram por tratamento.


Nos últimos tempos, Pedro Paulo estaria passando por crises e, por isso, passou a viver com Christiane há pouco menos de um mês.


A Justiça autorizou a prisão temporária do homem e Pedro Paulo foi detido na sexta-feira (13). Na Delegacia de Homicídios da Capital, que investiga o crime, ele confessou a autoria do assassinato que disse ter sido cometido em legítima defesa – Versão refutada no inquérito da polícia.


A apuração apontou que a mãe de Pedro Paulo, Eliane Gonçalves, ajudou o filho a ocultar o corpo de Chistiane numa área de vegetação em Grumari, na Zona Oeste. Eliane ainda não foi encontrada.


Envoltos em lençóis e sacos plásticos, os restos mortais da dubladora foram deixados por Eliane, Pedro Paulo e uma terceira pessoa não identificada numa área de vegetação em Grumari, na Zona Oeste. O cadáver teria sido levado para lá num carro que a polícia segue buscando.


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